Luto: toda a família deve ser acolhida após a morte de um paciente

“Uma doença grave afeta toda a família, toda a unidade de cuidados de um paciente. Todos sofrem. Assim, com a morte do paciente, essa família deve ser ouvida e cuidada”. Maria Helena Franco

Segundo a psicóloga Maria Helena Franco, a terapia em família ainda é um conceito muito novo, mas deve ser considerada como um espaço seguro para os familiares exporem seus sentimentos em relação ao que a perda de um ente querido lhes causou.

De acordo com a profissional, pode ser que um dos membros seja o portador de sintomas de um luto complicado, isto é, que não esteja elaborando seu luto e está com seu olhar totalmente voltado à dor. E isso pode ser identificado pelo relato ou do próprio portador, ou dos demais membros que compareceram à terapia, caso este enlutado tenha optado por não fazer a terapia, por exemplo.

“A pessoa começou a beber muito após a morte do ente querido?”. “Qual é o contexto desta perda: um marido que perdeu a esposa? E como estão esses filhos? Estão sendo cuidados?”. “É importante ouvir quem vem à terapia dentro do contexto”, ressalta Maria Helena.

Referência: Curso “O Luto, suas bases e expressões”, com Maria Helena Franco

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