Luto Parental: o enfrentamento da perda de um filho. Dra. Gabriela Casellato

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Luto parental: o enfrentamento da perda de um filho
Videoaula da Dra Gabriela Casellato

Um dos mais densos e complexos tipo de luto que alguém pode vivenciar é o luto parental, tema da videoaula da Dra Gabriela Casellato.

Nesta importante apresentação, a doutora explora as mais diferentes nuances que envolvem essa difícil perda e seu processo de enfrentamento.

A profissional aborda os diversos níveis de impacto que o luto parental causa no enlutado, as diferenças de expressão da dor em virtude das personalidades, características individuais do pai e da mãe, a dor dos outros enlutados na família – irmãos, avós, tios – que acabam tentando silenciar sentimentos em virtude de uma “dor maior” que seria a do pai e da mãe, como a comunidade (pessoas do relacionamento dos pais) acolhem ou não os enlutados e o porquê, as características específicas deste tipo de luto, as dificuldades conjugais e as considerações para o suporte necessário para o enfrentamento da dor.

Níveis de impacto

Segundo a profissional, o luto parental causa no enlutado diversos níveis de impacto:

– Nível instintivo: sensação de impotência e fracasso em relação ao papel de cuidador;

– Nível relacional: perda de uma relação única e intransferível;

– Nível conjugal: impactos significativos na vida do casal. A doutora traz dados sobre o aumento da incidência de divórcios entre casais enlutados, provocados, na maioria das vezes, pela não compreensão das diferentes formas que cada um expressa sua dor.

Aqui, a Dra. Gabriela destaca o luto intuitivo e o luto instrumental, conceitos apresentados pelo Prof Dr. Kenneth J Doka, os quais tornam evidente que há pessoas que vivenciam seu luto executando algo, assumindo tarefas (luto/estilo instrumental) e outras que exploram ao máximo seus sentimentos, revivendo o momento da perda ou chorando muito, por exemplo (luto / estilo intuitivo). A compreensão dessas diferenças pode ser uma importante ferramenta de apoio aos casais enlutados.

– Nível familiar: qual era o momento da família, por exemplo, quando a perda ocorreu? É uma família jovem ou não? Qual era o papel daquela pessoa que partiu para esta família? A pessoa partiu em virtude de uma doença ou de repente, entre outros fatores que devem ser considerados.

– Nível comunidade: muitas vezes as famílias do relacionamento dos enlutados optam pelo afastamento por não conseguirem suportar a dor dos pais. O “espelhamento” (o pensamento de “poderia ser comigo”, se faz presente). Há quem não saiba como agir, como oferecer o suporte necessário.

Processo de enfrentamento: modelo dual de luto

O processo de enfrentamento do luto parental, assim como em outros tipos de luto, vai oscilar entre o o olhar para o pesar e a restauração (modelo dual).

No caso do luto parental, porém, o foco será, por muito mais tempo, na perda, na dor, puxado principalmente pelo luto intuitivo das mães, segundo a experiência da doutora. Isso deve ser observado pelo terapeuta para avaliar qual a melhor técnica de intervenção.

O movimento de restauração, que acontece de dentro para fora, como destaca Gabriela, é quando o enlutado sente a necessidade de transformar aquela dor em algo ou de sair daquele foco na dor: por exemplo, deixar de olhar tanto para as fotos, de tentar reviver o passado, começar a doar as roupas, etc.

A pessoa começa a perceber que consegue realizar novas tarefas, assumir novos projetos. Ela está em condições físicas, emocionais e cognitivas para essa mudança. Evidentemente que, dentro de uma dinâmica familiar, e em especial, entre os cônjuges, pode haver diferenças entre os momentos de cada um.

As culpas

O luto parental traz um forte sentimento de culpa. Pais se questionam sobre o que poderiam ter feito para evitar o triste desfecho. Gabriela relata alguns exemplos de culpas ilógicas para ilustrar como os pais se sentem mediante ao que consideram sua responsabilidade na perda de um filho.

Os rituais / propósito de vida / o vínculo que permanece

Os rituais também fazem parte do luto parental e podem ser positivos, inclusive terapêuticos, quando voltados ao processo de enfrentamento do luto. Mas, evidentemente, para que tenham efeito positivo, devem partir do próprio enlutado.

Segundo a doutora, o caminho saudável do luto parental parece estar associado à habilidade do enlutado de encontrar um propósito de vida: participação social, trabalho voluntário, conceber um novo filho, participação religiosa são alguns exemplos.

Gabriela destaca que não existe ex-mãe ou ex-pai. Ou seja, o vínculo com o filho morto sempre existirá e será importante para os pais, tratando-se de uma necessidade psíquica e instintiva. O processo de luto não está em romper esse laço, mas sim em encontrar um novo e diferente modo de sustentar o vínculo.

Sobre a Videoaula:

Palestrante: Dra. Gabriela Casellato
Título da Palestra: Luto Parental: o enfrentamento da perda de um filho.
Tempo de duração: 61 minutos
Idioma: Português – Brasil
Legenda: Português – Brasil
Período da locação: 1 semana

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